quarta-feira, 29 de agosto de 2012

"Para-formalidade é o conceito de aproximar as ecologias urbanas às frestas da contemporaneidade, ou seja, o 'para-formal' habita o 'entre' a 'formalidade' e a 'informalidade' existente nos territórios da cidade..."

Neste sentido, observa-se no caso da cidade de Pelotas/RS, um (tradicional) fênomeno de ocupação do espaço (público), num movimento de transgressão às normativas urbanísticas anteriormente definidas. O território até então desocupado, no momento de uma (nova) apropriação (muitas vezes irregular), ganha novas formas e funções (mesmo que temporariamente), seja por meio das vendas de ambulantes, arte e manifestações culturais ou ainda "trailers", que comercializam Fast e/ou Junk food.
Estes mesmos trailers, em sua maioria, surgem de demandas da comunidade local que, ao saturar o comércio regular, abrem "brechas" para que haja uma "quebra" no plano urbano formal, onde a temporária privatização do espaço público é, até certo ponto, legitimada mesmo quando não há o amparo legal para tal.

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